22 de novembro de 2006

O Ano Liturgico na História



No início todos os domingos eram dia de Páscoa. No século I a Páscoa começa a ser celebrada anualmente. No Século IV, além da Vigília Pascal, é celebrado o Tríduo do Senhor Crucificado, Sepultado e Ressuscitado. O jejum de dois dias (Século III) passa a ser de uma semana, e depois, de 40 dias. Tempo de preparação dos catecúmenos para o baptismo. Tempo de reconciliação e penitência. Disso restou o costume da imposição de cinzas na quarta-feira em que inicia a Quaresma. Foram apresentadas as comemorações da Ascensão e de Pentecostes. Estava formado o Ciclo Pascal. Nessa época é definido no ocidente o dia do Natal. Essa data foi tomada de empréstimo da Festa do Sol, uma festa pagã. Os cristãos viam em Jesus o verdadeiro Sol de Justiça. Estava se formando o Ciclo de Natal. Estes dois ciclos festivos são as colunas mestras do Ano Litúrgico. Na Idade Média são introduzidas as seguintes festas dogmáticas: Santíssima Trindade (1000), Corpus Christi (1246), Sagrado Coração de Jesus (1756) e Cristo Rei (1925). Além disso, Maria e os santos também têm seu lugar na Liturgia. Desde muito cedo os cristãos veneravam aqueles que pelo martírio haviam se tornado testemunhas de Cristo. Desde o Século II São Policarpo de Esmirna já era venerado na Liturgia. Depois vieram os Apóstolos e todos os que haviam sido perseguidos por causa do nome de Jesus.

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