O REINO DE DEUS
Jesus apresenta-se a si mesmo, na sua terra de Nazaré, como Aquele que vem proclamar a Boa Nova (Lc.4,16-21). A causa a que dedica a sua vida é realmente o anúncio: aproveita todas as oportunidades para proclamar e ensinar - à beira do lago, na sinagoga, nas conversas com as pessoas.
Que anuncia Jesus? Qual é a Sua mensagem?
Será como os rabinos que se limitam a comentar o Antigo Testamento? Haverá algo de novo?
A Mensagem de Jesus é novidade. Toda ela tem como tema de fundo o Reino de Deus, mas apresentado de uma maneira nova em relação aos seus contemporâneos.
O CENTRO DA MENSAGEM DE JESUS : O REINO DE DEUS
No tempo de Jesus, havia muita expectativa em relação à vinda do Reino, que era uma das promessas do Antigo Testamento, a realizar com a vinda do Messias. As diversas maneiras de o entender dependiam dos grupos, entre eles, os zelotes, assénios e fariseus. Os zelotes eram um grupo religioso-revolucionário, que provocava a guerrilha contra o domínio romano. Andavam armados de punhal e aproveitavam todas as ocasiões para armar confusão e matar soldados romanos, aos quais tinham um ódio mortal e aos que colaboravam com eles (publicanos). Tinham uma concepção de Reino de Deus político-religiosa. A mensagem de Jesus sobre a instauração do Reino interessava profundamente aos zelotes. Jesus entre os seus discípulos tinha pelo menos um zelote (Simão) ou talvez mais (Judas Escariotes?).
Os assénios eram um outro grupo que se afastavam do mundo para preparar o Reino de Deus no desapego e na pureza. Viviam austeramente nas grutas de Qumran. Tinham uma concepção própria do Reino de Deus, como a destruição dos filhos das trevas e prémio dos filhos da luz. Apresentavam-se como seita de fanáticos, convencidos que possuíam o exclusivo da verdade e da salvação.
Os fariseus eram um grupo que se apoiava numa estrita fidelidade à lei. Até o próprio Deus estava submetido à lei: os fariseus tinham de cumprir a sua parte e Deus a d’Ele. Este zelo exagerado pela lei levava-os a serem intolerantes e até por vezes, desumanos. Esperavam o advento do Messias e a chegada do reino de Deus.
A mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus de modo nenhum se identifica com um programa político-social vivido por esses grupos. Na verdade o Reino anunciado por Jesus não se atinge pela violência ou pela guerrilha, é antes de mais, a acção de Deus que exige a conversão do homem. A sua revolução é a da não-violência e a da transformação interior do homem.
Também Jesus não se dirige apenas aos “puros”, como os de Qumran, mas a toda a gente. Os seus modos de viver, vestir e comer eram iguais ao de uma pessoa normal. Anunciava a misericórdia de Deus para os pecadores, sem insistir apenas no castigo.
Quanto aos fariseus, Jesus entrava muitas vezes em conflito com eles, por causa da sua vaidade e arrogância. Muitas das suas parábolas são de crítica à mentalidade farisaica. Porque o Reino de Deus, anunciado por Jesus, é Dom gratuito, sem fronteiras, que exige do homem o reconhecimento da sua pobreza, e não é devido aos méritos das obras, como opinavam os fariseus.
O Reino de Deus é a possibilidade oferecida por Deus aos homens de realizar as suas expectativas profundamente humanas em relação à Justiça, Paz, Fraternidade, Vida e Liberdade. Assim o Reino de Deus não é apenas espiritual, mas engloba uma dimensão profundamente humana, ao libertar o homem das forças do mal que o limitam e dividem.
Jesus apresenta-se a si mesmo, na sua terra de Nazaré, como Aquele que vem proclamar a Boa Nova (Lc.4,16-21). A causa a que dedica a sua vida é realmente o anúncio: aproveita todas as oportunidades para proclamar e ensinar - à beira do lago, na sinagoga, nas conversas com as pessoas.
Que anuncia Jesus? Qual é a Sua mensagem?
Será como os rabinos que se limitam a comentar o Antigo Testamento? Haverá algo de novo?
A Mensagem de Jesus é novidade. Toda ela tem como tema de fundo o Reino de Deus, mas apresentado de uma maneira nova em relação aos seus contemporâneos.
O CENTRO DA MENSAGEM DE JESUS : O REINO DE DEUS
No tempo de Jesus, havia muita expectativa em relação à vinda do Reino, que era uma das promessas do Antigo Testamento, a realizar com a vinda do Messias. As diversas maneiras de o entender dependiam dos grupos, entre eles, os zelotes, assénios e fariseus. Os zelotes eram um grupo religioso-revolucionário, que provocava a guerrilha contra o domínio romano. Andavam armados de punhal e aproveitavam todas as ocasiões para armar confusão e matar soldados romanos, aos quais tinham um ódio mortal e aos que colaboravam com eles (publicanos). Tinham uma concepção de Reino de Deus político-religiosa. A mensagem de Jesus sobre a instauração do Reino interessava profundamente aos zelotes. Jesus entre os seus discípulos tinha pelo menos um zelote (Simão) ou talvez mais (Judas Escariotes?).
Os assénios eram um outro grupo que se afastavam do mundo para preparar o Reino de Deus no desapego e na pureza. Viviam austeramente nas grutas de Qumran. Tinham uma concepção própria do Reino de Deus, como a destruição dos filhos das trevas e prémio dos filhos da luz. Apresentavam-se como seita de fanáticos, convencidos que possuíam o exclusivo da verdade e da salvação.
Os fariseus eram um grupo que se apoiava numa estrita fidelidade à lei. Até o próprio Deus estava submetido à lei: os fariseus tinham de cumprir a sua parte e Deus a d’Ele. Este zelo exagerado pela lei levava-os a serem intolerantes e até por vezes, desumanos. Esperavam o advento do Messias e a chegada do reino de Deus.
A mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus de modo nenhum se identifica com um programa político-social vivido por esses grupos. Na verdade o Reino anunciado por Jesus não se atinge pela violência ou pela guerrilha, é antes de mais, a acção de Deus que exige a conversão do homem. A sua revolução é a da não-violência e a da transformação interior do homem.
Também Jesus não se dirige apenas aos “puros”, como os de Qumran, mas a toda a gente. Os seus modos de viver, vestir e comer eram iguais ao de uma pessoa normal. Anunciava a misericórdia de Deus para os pecadores, sem insistir apenas no castigo.
Quanto aos fariseus, Jesus entrava muitas vezes em conflito com eles, por causa da sua vaidade e arrogância. Muitas das suas parábolas são de crítica à mentalidade farisaica. Porque o Reino de Deus, anunciado por Jesus, é Dom gratuito, sem fronteiras, que exige do homem o reconhecimento da sua pobreza, e não é devido aos méritos das obras, como opinavam os fariseus.
O Reino de Deus é a possibilidade oferecida por Deus aos homens de realizar as suas expectativas profundamente humanas em relação à Justiça, Paz, Fraternidade, Vida e Liberdade. Assim o Reino de Deus não é apenas espiritual, mas engloba uma dimensão profundamente humana, ao libertar o homem das forças do mal que o limitam e dividem.
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