30 de dezembro de 2006

Domingo da Sagrada Família de Nazaré


A Família


1.- A familia está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração.


2.- Em uma família que reza não faltará nunca a consciência da própria vocação fundamental: a de ser um grande caminho de comunhão.
3.- A família é para os fiéis uma experiência de caminho, uma aventura cheia de surpresas, mas aberta principalmente à grande surpresa de Deus, que vem sempre de modo novo em nossa vida.


4.- O homem é essencialmente um ser social; com maior razão, pode-se dizer que é um ser "familiar".


5.- O futuro depende, em grande parte, da família, "esta porta consigo o futuro da sociedade; seu papel especialíssimo é o de contribuir eficazmente para um futuro de paz".


6.- Que toda família do mundo possa repetir com verdade o que afirma o salmista: "Vede como é doce, como é agradável conviver os irmãos reunidos" (Sl 133, 1).


7.- "O matrimônio e a família cristã edificam a Igreja. Os filhos são fruto precioso do matrimônio." (Familiaris Consortio 14, 16)


8.- A acolhida, o amor, a estima, o serviço múltiplo e unitário -material, afetivo, educativo, espiritual- a cada criança vinda a este mundo, deveria constituir sempre uma nota distintiva e irrenunciável dos cristãos, especialmente das famílias cristãs; assim as crianças, ao mesmo tempo em que crescem "em sabedoria, em estatura e em graça perante Deus e perante os homens", serão uma preciosa ajuda para a edificação da comunidade familiar para a santificação dos pais. (Familiaris Consortio, 1981)


9.- A família é "base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida"


10.- Os pais têm direitos e responsabilidades específicas na educação e na formação de seus filhos nos valores morais, especialmente na difícil idade da adolescência.

Pensamentos de S.S.João Paulo II

23 de dezembro de 2006

O Presépio




Diante de Jesus nascido, a atitude de quem, ao longo do Advento,

velou, escutou, se comprometeu e foi solidário

é a de

adorar

o Filho de Deus, o Salvador.

IV DOMINGO DO ADVENTO



Nossa atitude desta semana: Ser Solidário

Ser solidário é partilhar com aqueles que precisam.
Para quem se inspira no Evangelho, a solidariedade é a consequência lógica da Encarnação. Pois se Deus é solidário connosco, também é natural que em todo o lugar e em todo o tempo os homens sejam solidários.
O tempo de Advento é o tempo oferecido aos crentes para imitar Deus na sua solidariedade
.

Oração

Senhor
Como Maria,também a nossa alma te fala
E glorifica
Por teres feito grandes coisas por nós.
(Adaptado da proposta da Mensagem n.381)

21 de dezembro de 2006

Miqueias


Eis o que diz o Senhor:«De ti, Belém-Efratá,
pequena entre as cidades de Judá,
de ti sairá aquele que há-de reinar sobre Israel...» (Miq.5,1)
O profeta Miqueias era natural de Moréchet (1,1), provavelmente Moréchet-Gat, uma aldeia de Judá, 35 km a sudoeste de Jerusalém, numa região próxima da Filisteia. Era uma terra de camponeses, mas não isolada, uma vez que à sua volta se encontravam fortalezas importantes de Judá (Azeca, Marecha e Láquis). As incursões assírias e todos os problemas relacionados com militares e funcionários reais que acudiam àquela zona geravam instabilidade e abusos, de que as principais vítimas eram os pequenos proprietários de terras.
O título do livro situa a actividade do profeta nos reinados de Jotam, de Acaz e de Ezequias; entre 740 e 698 a.C., aproximadamente. As suas intervenções contra a injustiça social e a exploração a que são votados os camponeses enquadram-se perfeitamente nesta época. Miqueias actuou no reino do Sul na mesma altura de Isaías.
MIQUEIAS usa uma linguagem viva e dinâmica, tornando-se um dos grandes defensores da justiça. Preocupa-o a situação daqueles que, espoliados dos seus bens, se convertem em presa fácil na mão dos poderosos. Estes são os grandes proprietários de terras, as autoridades civis e militares, os sacerdotes e os falsos profetas; Do outro lado temos o povo, vítima dos desmandos dos poderosos: os que não têm terras nem casas, os órfãos e todos os oprimidos.
MIQUEIAS anuncia o castigo a Jerusalém e à Samaria, principais focos das injustiças e arbitrariedades e da duplicidade de interpretações das tradições antigas. Mas o profeta reconhece também a validade das promessas; por isso proclama a esperança num futuro de justiça para o resto de Jacob, pelo caminho da humildade e da conversão. Não se limita, pois, a denunciar e a anunciar o castigo, mas também promete a conversão e a salvação.

18 de dezembro de 2006

Nossa Senhora do Ó





Tempo de gravidez e esperança.
A liturgia católica evoca a partir do dia 17, Nossa Senhora do Ó.
“Esta evocação refere-se a Nossa Senhora de expectação, da esperança”
A presença de Maria na liturgia do Advento tem um profundo sentido de exemplaridade. Assim como Deus pôs os olhos na humildade da sua serva, do mesmo modo os põe em cada crente que a imita. A exemplaridade de Maria há-de ser ponto de referência para a lgreja e para cada crente que, em continuidade com ela, têm a missão de preparar o mundo para a última vinda de Cristo Salvador.

Sofonias


O nome Sofonias, em hebraico Sefanya, significa "Deus protegerá", é um dos profetas menores. Pregou em Judá no reinado de Josias antes do ano 622 a.C. É contemporâneo de Naum e de Jeremias.

Sofonias distingue-se pelo rigor moral, rude clareza e franqueza absoluta, simplicidade e energia, baseadas na certeza da acção de Deus na história. Denuncia as injustiças, a idolatria, todo o abuso da autoridade.

A profecia de Sofonias enquadra-se no tempo do rei Josias (640-609). "A mensagem de Sofonias", resume-se num anúncio do Juízo de Deus para castigar os culpados, catástrofe que atingirá tanto as nações estrangeiras quanto Judá. O Estado de Judá é condenado por suas falhas religiosas e morais, inspiradas pelo orgulho e a revolta (3,1.11). Sofonias possui uma noção profunda do pecado: é um atentado pessoal contra o Deus vivo. O castigo das nações é uma advertência (3,7), que deveria reconduzir o povo à obediência e à humildade (2,3), e a salvação só é prometida a um "resto" humilde e modesto (3,12-13). O messianismo de Sofonias reduz-se a este horizonte, que é, sem dúvida, limitado, mas que descobre o conteúdo espiritual das promessas.

Na época de Sofonias o país está desvastado por uma invasão dos Assírios
No centro de suas profecias estão as críticas políticas e religiosas, dirigidas tanto aos ministros e os príncipes da corte, quanto aos que aderiram aos costumes estrangeiros.

17 de dezembro de 2006

Que devemos fazer?


A homilia que hoje escutei interpelou-me de forma especial e talvez não só a mim.
Sobre o Evangelho o padre contou uma história, lida num lugar qualquer.
«Era uma família onde havia uma avó já muito velhinha e por ser velhinha já tinha muitas dificuldades em se movimentar, já não tinha a força e a agilidade dos filhos e muito menos dos netos. Por vezes, deixava cair comida fora do prato, outras vezes derramava o copo da água, e a família já estava farta desta "sujeira" à mesa. Então, pensaram e fizeram, arranjaram uma pequena mesa e colocaram a mãe lá num cantinho, junto à despensa. As refeições da pobre senhora eram passadas com os olhos rasos de lágrimas, a ver a sua família sentada à mesa. A família, apenas olhava para ela para lhe deitar um olhar reprovador, porque tinha deixado cair uma colher ou um garfo. E, assim, ia passando os dias desta avó.
Certo dia, estava a neta mais nova a brincar com peças de Lego e o pai perguntou-lhe:
-O que estás a fazer?
Ao que a menina respondeu:
-Estou a fazer duas mesinhas, uma para ti e outra para a mãe, para quando vocês forem velhinhos como a avozinha.»
E à pergunta do Evangelho de hoje respondo: - Posso não saber o que devo fazer, mas de certeza que não quero ensinar os meus filhos a fazerem mesas para os nossos velhinhos.

16 de dezembro de 2006

O Presépio

Moveram-se os profetas, José e Maria, os pastores,... e nós também!

III DOMINGO DO ADVENTO


Nossa atitude desta semana:
Comprometer-se

O Natal é uma festa que gera movimento.
Moveram-se os profetas, José e Maria, os pastores, os reis Magos.
Deus veio para mudar a face da terra. Para tirar o homem das suas debilidades, para o ajudar a edificar a paz e a justiça, para lhe ensinar os caminhos da felicidade, para lhe fazer compreender que todo o ser humano nasceu à imagem de Deus.
O Advento não é tempo para ficar parado à espera que algo aconteça, pois a atitude mais activa é esperar por Cristo e comprometer-se com Ele.


Oração

Senhor
Como poderei preparar-me e preparar a tua vinda?
Como poderei ajudar os outros a prepararem-se?
Dá-me forças para ser uma pessoa solidária,Aberta e disposta a acolher todos os que batem à minha porta.

15 de dezembro de 2006

Procuro-te

Neste Advento convidas-me a escutar-te
Não esperas de mim nem façanhas, nem êxitos.

Esperas por mim, meu Deus e Senhor,
no santuário íntimo da minha consciência.

E é lá onde tu te revelas e eu descubro
na tua presença o sentido da minha vida.

Contigo encontrarei o segredo da felicidade.

13 de dezembro de 2006

João Baptista



João Baptista é uma das grandes figuras do Advento, é-nos apresentado como o precursor de Jesus, os quatro evangelhos citam o profeta Isaías «Uma voz clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor, e endireitai as suas veredas» (Is.40,3) para nos apresentar João Baptista como alguém eleito por Deus para anunciar a vinda do Messias.
João é a linha divisória entre o Antigo e o Novo Testamento. Ele personifica o antigo e o anúncio do novo.
João era filho de Zacarias, sacerdote que servia no templo de Jerusalém, Isabel sua mãe era descendente de Aarão (Lc.1,5), eram um casal idoso que não tinha filhos. A história do nascimento de João é narrada apenas por Lucas. Em Lucas do capítulo 1,5 até ao capítulo 2,35, podemos ver como o evangelista nos vai alternando a narração referente a João e a Jesus, desde o Anúncio do nascimento até à circuncisão e apresentação no Templo.

11 de dezembro de 2006

Baruc


Baruc significa “Bendito” ou “Deus bendisse”
O nome dado a este autor é certamente um pseudónimo.
No livro de Jeremias, Baruc é apresentado como escriba ou secretário do profeta (Jr.36,4-32), viveu no século VII aC..Está ligado a algumas etapas da vida de Jeremias, chegou a fazer-se porta-voz do profeta junto dos exilados e acompanhou-o na sua fuga para o Egipto (Jr.43,1-7).
Este autor denota influências dos profetas da época do Exílio, especialmente Jeremias, Ezequiel, 2ºIsaías.

9 de dezembro de 2006

O Presépio


Continuamos a preparar o nosso presépio nesta segunda semana do Advento.

II DOMINGO DO ADVENTO


Nossa atitude desta semana: Escutar

Escutar é recusar tudo o que pode distrair os nossos ouvidos,
nossa mente, o nosso espírito.
Escutar é receber o outro com os seus sonhos, desejos,
com os seus desgostos e os seus medos.
Advento é tempo de escuta
porque é tempo de interiorizarmos a Palavra
que veio para habitar em nós.

Oração

Senhor
Pedes com insistência que te preparemos o caminho.
Acreditas que vamos conseguir?
Dá-nos uma só palavra
E realizaremos contigo maravilhas maiores
(Adaptado da proposta da Mensagem n.381)

8 de dezembro de 2006

Imaculada Conceição


Na Península Ibérica a devoção à Imaculada Conceição já existia desde o séc. VII, pois no X Concílio de Toledo havia-se fixado como sua festa principal o dia 8 de Dezembro. Neste Concílio, celebrado em 656, participaram vários bispos de cidades que seriam futuramente portuguesas. No séc. XII, os breviários consignavam a devoção à Imaculada Conceição.
Em 1640 sobe ao trono D.João IV, em circunstâncias muito difíceis para a nossa Pátria, que recupera a independência perdida há 60 anos. E soube D.João IV render a Santa Maria a sua gratidão pelo bom êxito de tais acontecimentos, consagrando Portugal e todos os seus domínios de aquém e além-mar a Nossa Senhora da Imaculada Conceição. O Papa Clemente X, pelo breve Eximia dilectissimi, de 8 de Maio de 1671, vinha confirmar solenemente a eleição de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal.

6 de dezembro de 2006

Jeremias



Jeremias é um dos profetas que escutamos neste Advento. O nome Jeremias significa: "Deus me eleva".
Nasceu por volta do ano 650aC, em Anatot, aldeia da tribo de Benjamim, situada a 5 Km de Jerusalém, de uma família de ascendência sacerdotal. Jeremias viveu num dos períodos mais conturbados da história de Israel: o fim do Reino de Judá e a destruição de Jerusalém(587-586aC) pelo império da Babilónia. Foi chamado à sua vocação profetica ainda jovem, compreende que Deus o chama para falar ao seu povo. Jeremias tenta mudar o coração dos seus contemporâneos. Pede-lhes para pensarem nos outros, para procurarem Deus. Umas vezes é escutado, outras é perseguido e preso.
A sua obra oferece-nos inumeros dados da sua vida pessoal e social e também dados históricos relativos ao seu tempo.

5 de dezembro de 2006

Isaías o profeta do Advento


Apesar de nos Domingos do Advento do ano C se escutar, na 1ª leitura, os profetas Jeremias, Baruc, Sofonias e Miqueias, durante os dias feriais (dias da semana) escuta-se predominantemente o profeta Isaías.

O livro de Isaías é composto por três partes, que só a primeira se pense que é obra do profeta, pois são distintas na época, na temática, na inspiração literária e nos autores.
É uma obra de 66 capítulos.

Primeiro de Isaías: Capitulo 1 a 39
Nasceu cerca do ano 760 aC. Era de família nobre de Jerusalém, homem de elevada cultura.
Viveu numa época muito agitada.
Exerceu o seu ministério no tempo dos Reis de Judá. Profeta ligado à corte, mas não dependente dos reis.
Sempre livre, pronto a criticar os pecados dos reis, dos nobres e do povo em geral. Está próximo do seu povo, denuncia uma religião fechada. Convida a mudar de coração e anuncia a vinda do Messias.
Teve uma personalidade de tal modo forte que a tradição funde na sua pessoa às três partes que compõem o Livro de Isaías.

Segundo Isaías: Capítulos 40 a 55
Os especialistas concordam em dizer que a partir do capítulo 40 se trate de outro autor. O estilo é mais simples, mais conciliador, mais caloroso. A história destes poemas narrativos tem a ver com o regresso dos judeus do cativeiro da Babilónia. Este profeta exerceu o seu ministério durante a última parte do exílio babilónico, entre os anos 587-538aC.

Terceiro Isaías: Capitulo 56 a 66
Esta terceira parte situa-se entre os anos 445-397aC. O povo hebreu regressou à Palestina, já não teme o inimigo, mas os judeus infiéis. O profeta defende a minoria piedosa e condena os que permaneceram num semipaganismo.

3 de dezembro de 2006

Oração em família

A Igreja reza pela família cristã e educa-a a viver em generosa coerência com o dom e o dever sacerdotal, recebido de Cristo Sumo Sacerdote. Na realidade, o sacerdócio baptismal dos fiéis, vivido no matrimónio-sacramento, constitui para os cônjuges e para a família o fundamento de uma vocação e de uma missão sacerdotal, pela qual a própria existência quotidiana se transforma num «sacrifício espiritual agradável a Deus por meio de Jesus Cristo»(149): é o que acontece, não só com a celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos e com a oferenda de si mesmos à glória de Deus, mas também com a vida de oração, com o diálogo orante com o Pai por Jesus Cristo no Espírito Santo.
A oração familiar tem as suas características. É uma oração feita em comum, marido e mulher juntos, pais e filhos juntos. A comunhão na oração é, ao mesmo tempo, fruto e exigência daquela comunhão que é dada pelos sacramentos do baptismo e do matrimónio. Aos membros da família cristã podem aplicar-se de modo particular as palavras com que Cristo promete a sua presença: «Digo-vos ainda: se dois de vós se unirem, na terra, para pedirem qualquer coisa, obtê-la-ão de Meu Pai que está nos Céus. Pois onde estiverem reunidos, em Meu nome, dois ou três, Eu estou no meio deles».

A oração familiar tem como conteúdo original a própria vida de família, que em todas as suas diversas fases é interpretada como vocação de Deus e actuada como resposta filial ao Seu apelo: alegrias e dores, esperanças e tristezas, nascimento e festas de anos, aniversários de núpcias dos pais, partidas, ausências e regressos, escolhas importantes e decisivas, a morte de pessoas queridas, etc., assinalam a intervenção do amor de Deus, na história da família, assim como devem marcar o momento favorável para a acção de graças, para a impetração, para o abandono confiante da família ao Pai comum que está nos céus. A dignidade e a responsabilidade da família cristã como Igreja doméstica só podem pois ser vividas com a ajuda incessante de Deus, que não faltará, se implorada com humildade e confiança na oração.
(EXORTAÇÃO APOSTÓLICAFAMILIARIS CONSORTIODE SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II nº59)

Oração

Senhor
Todos Te gritamos: Vem!
Mas será que queremos a tua vinda?
Muda o nosso coração,
Para que de verdade chegue o dia
Em que todos clamarão como nos primeiros tempos:
Maranatha! Vem, Senhor Jesus!

2 de dezembro de 2006

O Presépio

Nesta primeira semana do Advento, vamos começar a preparar o nosso presépio.
Começamos por arranjar um local, uma cabana para abrigar o Menino Jesus.
Pois queremos que Maria e José encontrem um lugar para ficar.



I Domingo do Advento



Nossa atitude desta semana: Velar

Estar atento, ter o coração acordadon e ter os olhos abertos.
No advento, velar é abrir as nossas portas, é transformar as próprias palavras, as acções e acolher todos os que chegam em nome do Senhor.
É levar o Evangelho nas mãos e no coração.

Oração

Senhor
Todos Te gritamos: Vem!
Mas será que queremos a tua vinda?
Muda o nosso coração,
Para que de verdade chegue o dia
Em que todos clamarão como nos primeiros tempos:
Maranatha! Vem, Senhor Jesus!

(Adaptado da propostada Mensagem n.381)

1 de dezembro de 2006

Cores Litúrgicas

Com o iniciar de um novo tempo litúrgico, algumas alterações são notadas nas celebrações, entre elas é a cor das vestes litúrgicas
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o carácter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume.







-Branco-

Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, excepto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.

-
Vermelho-

Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.

-
Verde-

Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.

-
Roxo-
Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.

-
Preto-

É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.

-
Rosa-

O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). (São os chamados Domingos da alegria). Também é pouco usado.