28 de abril de 2007

S. Barnabé Apóstolo


De seu nome José, a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer "filho da consolação", membro da tribo de Levi, natural de Chipre (Act.4,36), proprietário de terras em Jerusalém. Apenas sabemos que era um bom teólogo, mas não existe dele qualquer carta ou discurso. Aberto a novas ideias e disponível. Lucas apresenta-o como homem bom e generoso, tendo vendido terras para sustentar a igreja em crescimento.

Quando Paulo vem a Jerusalém depois da sua conversão, todos têm medo. Barnabé acolhe-o, apresenta-o aos apóstolos e arranja-lhe lugar. Quando é necessário ver o que se estava a passar em Antioquia, Barnabé é enviado. Vai procurar Paulo para juntamente com ele animarem e expandirem esta nova comunidade. Em conjunto trabalharam com êxito durante um ano. Foi durante esse tempo que Barnabé ajudou a organizar um movimento de subscrição durante uma fome generalizada. Os donativos eram levados para Jerusalém por Barnabé e Paulo.

Não temos notícias dele depois da separação de Paulo. Escritos apócrifos falam de uma viagem sua a Roma e do seu martírio acontecido mais ou menos no ano 70, em Salamina, pelas mãos dos judeus da diáspora, que o teriam apedrejado.
A igreja celebra a sua festa a 11 de Junho

27 de abril de 2007

Filipe e o eunuco etíope


Filipe e o eunuco etíope (Act.8,26-40)


Uma Segunda história acerca de Filipe, o seu encontro com o eunuco etíope (8, 26-40), dá-se depois do regresso de Samaria a Jerusalém com Pedro e João. Filipe é chamado por um anjo a fazer uma viagem e é afastado misteriosamente depois da sua missão.

Segundo os Actos, Filipe encontra um etíope, um alto dignitário de Candece, rainha dos Etíopes, na estrada de Jerusalém para Gaza. O eunuco «tinha ido em peregrinação a Jerusalém» e «lia o profeta Isaías» (8,27-28). Pode-se entender que seria um convertido ao judaísmo ou que estaria prestes a converter-se. A pedido do eunuco, Filipe explica-lhe a passagem das Escrituras que ele está a ler e que é Isaías 53,7-8. Filipe interpreta-a em termos cristãos, e «anuncia-lhe Jesus» (8,35).

É a primeira vez que no Novo Testamento se identifica explicitamente Jesus com a figura do servo sofredor de Isaías 53, e este capítulo tornou-se um texto fundamental para os pregadores cristãos dos primeiros tempos. Em seguida o eunuco foi baptizado. A história da sua conversão parece reflectir a prática baptismal da Igreja primitiva. O candidato é instruído na fé (8,35), depois pede formalmente para ser baptizado (8,36) e em seguida faz uma confissão de fé: «Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus» (8,37).

O facto de o convertido ser eunuco e etíope pode Ter um significado simbólico. A Lei judaica excluía tecnicamente os eunucos de entrar no Templo e de participar nos actos de culto, mas em Isaías 56,4-5 diz-se que os eunucos que mantiverem a aliança encontrarão o seu lugar na casa de Deus. É possível que, segundo os Actos, esta situação se tenha verificado. Vários versículos dos salmos e dos livros dos profetas falam de gente da Etiópia que se voltou para Jeová e lhe fazia ofertas: talvez fosse significativo o facto de o eunuco etíope ser o responsável pelo tesouro real.

Diz-se que, depois de baptizar o etíope, Filipe foi «arrebatado» pelo «Espírito do Senhor» (8,39). Segundo os Actos, ele reapareceu na cidade de Azoto, junto da costa mediterrânica, de onde conduziu uma missão evangélica até ao porto romano de Cesareia. Filipe parece Ter fixado residência em Cesareia, porque mais tarde de diz que ele vivia com quatro filhas solteiras que possuíam o dom da profecia 21,8-9)

25 de abril de 2007

S. Marcos Evangelista



Marcos, ou João Marcos, era filho de Maria e vivia em Jerusalém. Era primo de Barnabé, conforme os relatos bíblicos (Colossenses 4,10b). Este seria hebreu por origem, nascido provavelmente fora da Palestina e de família abastada.Na sua vida houve a presença marcante de São Pedro, que o tratava como seu filho (1 Pedro 5, 13) e certamente o auxiliou na escrita do Evangelho, pois Marcos era tratado como intérprete de Pedro e, nas suas peregrinações, a literatura era parte constante de seu quotidiano. Escreveu o Evangelho por volta dos anos 60/70, sendo esse o mais antigo dos quatro. Além de Pedro, outro grande companheiro de Marcos foi São Paulo, cuja amizade lhe renderia bons frutos.Conta-nos a tradição que, depois das missões em Chipre e Roma, foi para a Alexandria onde foi martirizado em 74. Em seus próprios escritos temos a narração de seu martírio, pois no dia 24 de Abril foi arrastado por pagãos pelas ruas da Alexandria, com cordas amarradas ao pescoço. No dia seguinte, foi jogado ao cárcere não suportando às torturas e vindo a morrer.

A Igreja Católica festeja o dia de São Marcos em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.
De acordo com uma visão do profeta Ezequiel (593 a.C.), os quatro evangelistas são representados por quatro animais: o Homem (Mateus), o Leão (Marcos), o Touro (Lucas) e a Águia (João). O leão alado é o símbolo da força do espírito e foi escolhido pela Universidade São Marcos para compor o seu brasão.

Em 829 as suas relíquias foram levadas de Alexandria para Veneza, cidade da qual é santo padroeiro.
Entre os anos de 976 a 1071, foi construída, em sua memória, a estupenda basílica veneziana
.

23 de abril de 2007

Santo Estevão - Protomártir


Santo Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos de Jerusalém. Pregava admiravelmente e obtinha numerosas conversões para o Cristianismo, razão pela qual incorreu no ódio dos judeus inimigos da Igreja nascente. Preso e condenado como blasfemo, foi apedrejado. Tem a glória de ser o Protomártir, ou seja, o primeiro mártir que derramou seu sangue por amor a Jesus Cristo.
Depois de Pentecostes, os apóstolos dirigiram o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, aos hebreus, aguçando o conflito, apenas acalmado com a morte de Jesus, com as autoridades religiosas do Judaísmo.


[Mas o número dos seguidores de Jesus aumentava. “Surgiram, então, murmurações entre os de origem hebraica e os gregos, porque no serviço diário eram esquecidas as suas viúvas. Os apóstolos, então, convocaram uma assembleia de cristãos e disseram: “Não nos convém abandonar a palavra de Deus para servir à mesa.
Procurai, antes, entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, repletos do Espírito Santo e de sabedoria, e nós os colocaremos na direcção deste ofício. Quanto a nós, permaneceremos assíduos na oração e no ministério da palavra”.
A proposta agradou a toda a assembleia, e foram escolhidos: Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócuro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Eles foram apresentados aos apóstolos e, depois de terem orado, impuseram-lhes as mãos” ] (cf. Act 6,1-6).



Estêvão, cujo nome em grego significa “coroa”, cheio de graça e de força, operava grandes sinais e prodígios entre o povo. Vieram, então, alguns da sinagoga dos libertos, dos cireneus e alexandrinos, e puseram-se a discutir com Estêvão, mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. Pelo que subornaram homens que atestaram falsamente que Estêvão pronunciava blasfémias contra Deus. Amotinado o povo, Estêvão respondeu em longo discurso provando a vinda messiânica do Cristo e acusando a incredulidade dos judeus.Então Estêvão foi apedrejado, sendo assistida essa execução por Saulo, o futuro apóstolo Paulo. Santo Estêvão foi o primeiro a derramar o sangue por Cristo, por isso é chamado de “protomártir” (Primeiro Mártir).

O dia de São Estêvão é celebrado no dia 26 de Dezembro. É patrono dos talhadores de pedra.

Suas últimas palavras foram: “Senhor, não lhes imputes este pecado”. Esses factos estão narrados nos Actos dos Apóstolos, capítulo 6 e 7.

20 de abril de 2007

As perseguições dos Apóstolos II

Os apóstolos são presentes novamente ao Sinédrio e de novo Pedro faz um discurso. Estava entre os membros do sinédrio um rabi de nome Gamaliel, que toma a palavra para aconselhar o Sinédrio a deixar Pedro e os apóstolos em paz, e dizendo "se o seu empreendimento é dos homens, esta obra acaba por si própria, mas se vem de Deus, não conseguireis destruí-la" (Act.5,38-39). Os acusados são libertados depois de repreendidos e açoitados, recebendo ordens para deixarem de pregar em nome de Jesus Cristo.



Rabi Gamaliel
No judaísmo existiam várias correntes, seitas e partidos: os saduceus, os fariseus, os assénios, os zelotes...
Os saduceus desempenham um papel importante à frente da religião e do Estado. Rejeitam firmemente a ideia da ressurreição dos mortos. Os fariseus são grandes conhecedores da lei judaica. Estão próximos do povo. A atitude aberta de certos fariseus favorece o desenvolvimento da primeira comunidade nos seus inícios. Entre eles há pessoas abertas como o Rabi Gamaliel.
Gamaliel foi defensor dos Apóstolos diante do Sinédrio. Descendente de uma grande família da tribo de Benjamim, é chefe da seita dos fariseus, rival dos saduceus. Homem importante em Jerusalém. Na qualidade de doutor da Lei, dirige uma escola célebre, à qual pertenceu Saulo (S. Paulo), (Act.22,3). Sendo membro do Sinédrio é escutado pelos seus pares.

19 de abril de 2007

As perseguições dos Apóstolos


Os Actos contam muitas vezes as perseguições dos Apóstolos e dos crentes de Jesus Cristo. A primeira teve lugar depois da cura do doente na porta Formosa do Templo (Act.4,1-31). A Segunda é evocada no texto, sobre o qual nos debruçamos mais acima, (Act.5, 17-42).

Mas Lucas não se limita a contar as perseguições, indica o seu sentido e a sua eficácia.

- Os Apóstolos são presos, não ficam lá. São libertados quer pela decisão do tribunal (Sinédrio), quer por acontecimentos extraordinários, que Lucas apresenta como intervenção do Anjo do Senhor (Act.5,17-20; 12,7-10; 16,25-26).


- A perseguição em vez de enfraquecer os apóstolos, aumenta a sua audácia. Ficam felizes por terem sofrido por Jesus Cristo. Apesar de correrem o risco de serem de novo presos, não desistem e continuam a anunciar a Boa Nova de Cristo.

- A perseguição poderia Ter provocado medo e diminuir o número dos crentes em Jesus Cristo. Lucas mostra o contrário. O número aumentava cada vez mais (Act. 5,14).

Os cristãos aos quais Lucas se dirige, por volta do ano 80, já sofreram ou ouviram falar de perseguições pelas autoridade judaicas e romanas. A narração de Lucas fá-los ganhar coragem para enfrentar novas perseguições e continuarem cada vez mais audazes a «ensinar e anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo».

17 de abril de 2007

Oração pelas Vocações


De 22 a 29 Abril de 2007
Semana dedicada à Oração pelas diferentes vocações na Igreja.
Poderemos encontrar algumas propostas para serem realizadas durante esta semana no site:
www.comvocacao.net

16 de abril de 2007

II Domingo da Páscoa - Domingo da Divina Misericórdia"


Ao 2º domingo da Páscoa chama-se o “domingo da divina misericórdia”. Porquê?
Os textos bíblicos fazem referência à misericórdia de Deus, mas uma grande devoção à “divina misericórdia” surgiu com os escritos da S. Faustina Kowalska, que morreu em 1938 e canonizada em 2000.

Esta religiosa viveu durante muitos anos em Cracóvia, onde João Paulo II foi Bispo, antes de ser nomeado Bispo de Roma. Esta devoção popularizou-se em Cracóvia e está associada a orações como “o rosário da misericórdia” e a uma imagem de Cristo com uns raios de luz a sair do coração, juntamente com esta frase: “Jesus, eu confio em ti”.
A devoção à divina misericórdia é um modo de exprimir o ministério da reconciliação de que nos fala Jesus no evangelho: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados”. Esta passagem do evangelho de S. João é proclamada no 2º domingo da Páscoa. Por isso, a Ir. Faustina pediu que neste domingo fosse celebrada a festa da divina misericórdia. Os bispos da Polónia chamaram a si este pedido e em 1995 o Papa instituiu esta festa somente para a sua terra natal. Em Maio de 2000, com a canonização da Ir. Faustina, o Papa determinou que o “domingo da divina misericórdia” fosse observado em todo o rito romano.
A Congregação para o Culto Divino publicou um documento, onde se diz que o título do 2º domingo da Páscoa terá uma designação adicional: “o domingo da divina misericórdia”. Mas que “se deve usar sempre para a celebração litúrgica deste domingo” os textos litúrgicos que estão no Missal e na Liturgia das Horas.

Portanto, o nome oficial deste domingo é “2º Domingo da Páscoa”. Somente recebeu um nome secundário, o da “divina misericórdia”, salientando um dos temas do evangelho deste dia (o perdão dos pecados).

14 de abril de 2007

Felizes os que acreditam sem terem visto


Ver para crer continua a ser uma exigência muito forte nos dias de hoje. É que o mundo está cheio de discursos vazios que não convencem ninguém.
Crer em Jesus não é só falar nele; crer é apostar a vida naquilo que ele propôs, mesmo quando não vemos logo o resultado. Ele diz-nos que seremos felizes se acreditarmos. Mas também nos convida a levar a outros essa capacidade de crer e viver o evangelho.
Com certeza todos desejaríamos estar no lugar dos apóstolos, que foram tão felizes tendo Jesus Ressuscitado no meio deles, vendo e tocando... Mas Jesus dirá o contrário:
"Felizes os que acreditam sem terem visto" .

12 de abril de 2007

Reflexão Pascal


"Nós não vemos com os olhos, mas acreditamos que Jesus Cristo está vivo no meio de nós, como uma luz para o mundo. Por isso o manifestamos acendendo o Círio Pascal com o fogo novo e é esse Círio que nos recorda Jesus Ressuscitado"

Que esta peregrinação do Círio, seja à sua forma catequese e luz sobre este caminho que nos leva à salvação.

O António (http://apartilha.blogspot.com) enviou-me assim a Via Lucis para que a Luz de Cristo Ressuscitado vá de blog em blog, de continente em continente, iluminando o mundo! Passou-o à Mafaoli e assim, daqui envio o Círio para ti:


Vitor -
http://vm11.blogspot.com
To Carlos - http://tocarlos.blogspot.com




Peço-vos, que não deixem "apagar" esta Luz, e que passem o Círio pelo menos a uma pessoa!

11 de abril de 2007

Os discípulos de Emaús

Os discípulos de Emaús
Lc.24, 13-35

Jesus deixou um sinal através do qual os seus discípulos o podem reconhecer e encontrar: a Eucaristia.


Em cada Eucaristia Jesus caminha ao nosso lado, está realmente presente no meio de nós. Ele fala-nos nas Escrituras, Ele se dá a conhecer no partir do Pão. Todas as vezes que nós «vemos» este sinal, partimos para levar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos aqueles que precisam de coragem e amparo.


Nós somos os discípulos de Emaús que encontramos Jesus Cristo na Eucaristia.

10 de abril de 2007

Tempo Pascal


Começamos a viver os cinquenta dias mais importantes do ano litúrgico.
São os cinquenta dias que vão desde o Domingo de Páscoa até ao Pentecostes. É a experiência de Jesus ressuscitado e do seu Espírito que nos move. Somos assim chamados ser testemunhas desta Boa Nova através da nossa maneira de viver e também através da nossa palavra.
Os domingos da Páscoa são oito. O primeiro é o Domingo de Páscoa, para os cristãos este é o dia maior do ano. Seguem-se cinco domingos (II, III, IV, V e VI da Páscoa) em que continuamos a viver a festa da Ressurreição de Jesus Cristo.

No sétimo domingo, celebra-se a festa da Ascensão, recordamos a missão que Jesus nos confiou e a Sua subida aos Céus.

No oitavo Domingo culmina o tempo da Páscoa com o dia de Pentecostes, a celebração do fruto da ressurreição de Jesus: o seu Espírito que é derramado sobre os crentes e sobre o mundo.

Neste Tempo Pascal, a primeira leitura não é, como no resto do ano, do Antigo Testamento, mas dos Actos dos Apóstolos. Este livro narra os inícios da comunidade cristã. Ao longo destes cinquenta dias, a primeira leitura vai seguindo todo o livro dos Actos dos Apóstolos, assim, é-nos dada uma visão de como a Boa Nova de Jesus Cristo se espalha e dá fruto.

7 de abril de 2007

Aleluia!


Jesus Cristo da Páscoa

chama-nos à vida.

É tempo de ressuscitar!


Feliz Páscoa

em

Jesus Cristo

5 de abril de 2007

Ceia do Senhor



Jesus celebra a Ceia do adeus com os discípulos e institui-a como Testamento, à maneira de Testamento, entrega-a como herança à sua Igreja e por isso diz: ”Fazei isto em Memória de Mim”, isto é, fazei isto para celebrar a Memória de Mim.

Jesus não deixou apenas uma lembrança; deixou-se a Si mesmo. É um Memorial.
Memorial não é a mesma coisa que memória, no sentido de recordação subjectiva de alguma coisa passada. Memorial significa a celebração dum acontecimento salvífico, de salvação, que Deus torna presente para nós.



Através deste Memorial da Ceia, Jesus permanece presente com os seus e para os seus e para que a sua obra salvífica continue a realizar-se mesmo para além da sua morte. É como quem diz: ”Eu fico convosco”.



É Cristo quem preside à Eucaristia; o ministro empresta-lhe a sua pessoa. É Cristo que se oferece por nós e a nós. Trata-se de presença verdadeira, real, substancial de Cristo. Cristo feito homem mas também glorificado junto do Pai. Cristo Ressuscitado glorioso, torna-se misteriosamente presente.

Só na fé podemos entender

2 de abril de 2007

A Passagem

Vem de longe a celebração da Páscoa dos Hebreus. Resulta de uma fusão da festa da primavera dos nómadas (pastores) – rito do cordeiro – com a festa da primavera da população sedentária (agricultores) – a semana dos ázimos -.
O sentido geral destas festas arcaicas era o de renovação, regeneração, vida nova,…
O importante é que o Povo de Israel transformou estas festas: em vez de «sacralizar» os acontecimentos cósmicos e vitais, vai com elas celebrar o memorial de acontecimentos históricos fundamentais na sua história de Povo de Deus: a intervenção de Javé na libertação da escravidão do Egipto, fazendo dele o «Seu» Povo, contraindo com ele uma aliança. A esta festa os judeus dão o nome de «Pessah» . Israel celebra a sua libertação da servidão, a saída do Egipto, no seguimento da imolação do cordeiro pascal. É o renovar do laço que une Deus ao Seu Povo.

A Páscoa cristã renova a Páscoa judaica, porque pela Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, Deus faz uma Nova e definitiva Aliança, Ele é o Cordeiro da Nova Aliança.
Jesus Cristo é a nova Páscoa, Ele instituiu um novo memorial em função do Acontecimento Pascal que Ele cumpre e realiza na Sua pessoa.
A Igreja nascida da Páscoa,
através dos séculos
vive permanentemente da Páscoa
e celebra-a.


A Páscoa é uma festa móvel do calendário. A sua data foi fixada pelo Concílio de Niceia, em 325, no primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da Primavera, o que a faz celebrar num dos domingos entre 22 de Março e 25 de Abril.

Tomemos 2007 como exemplo:
21 de Março equinócio da Primavera
02 de Abril Lua cheia (a primeira depois do equinócio)
08 de Abril Páscoa (primeiro Domingo depois da Lua cheia)