6 de abril de 2016

As perseguições aos Apóstolos


Os Atos contam muitas vezes as perseguições dos Apóstolos e dos crentes de Jesus Cristo. A primeira teve lugar depois da cura do doente na porta Formosa do Templo (At.4,1-31). A Segunda é evocada no texto, sobre o qual nos debruçamos mais acima, (At.5, 17-42).
Mas Lucas não se limita a contar as perseguições, indica o seu sentido e a sua eficácia.
-           Os Apóstolos são presos, não ficam lá. São libertados quer pela decisão do tribunal (Sinédrio), quer por acontecimentos extraordinários, que Lucas apresenta como intervenção do Anjo do Senhor (At.5,17-20;  12,7-10;  16,25-26).
-           A perseguição em vez de enfraquecer os apóstolos aumenta a sua audácia. Ficam felizes por terem sofrido por Jesus Cristo. Apesar de correrem o risco de serem de novo presos, não desistem e continuam a anunciar a Boa Nova de Cristo.
-           A perseguição poderia ter provocado medo e diminuir o número dos crentes em Jesus Cristo, mas Lucas mostra o contrário, o número aumentava cada vez mais (At. 5,14).

Os cristãos aos quais Lucas se dirige, por volta do ano 80, já sofreram ou ouviram falar de perseguições pelas autoridades judaicas e romanas. A narração de Lucas fá-los ganhar coragem para enfrentar novas perseguições e continuarem cada vez mais audazes a «ensinar e anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo».

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