18 de março de 2008

Semana Santa


Entre todas as semanas do ano, a mais importante para os cristãos é a Semana Maior, que foi santificada pelos acontecimentos que a liturgia celebra, da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor – o Mistério Pascal. Esta semana é o coração e o centro de toda a liturgia anual, nela se celebra o mistério da redenção, o grande sinal do amor de Deus salvador.

A Páscoa é o cume desta caminhada, o vértice para onde converge todo o Mistério de Jesus Cristo.

As principais celebrações desta semana que concluem a quaresma e o dão inicio ao Tríduo Pascal são:

· O domingo de ramos, 'de passione Domine (ou da paixão do Senhor) - Nesse dia, como diz o Missal Romano, a Igreja comemorou no passado Domingo, o Cristo Senhor, que entra em Jerusalém para cumprir plenamente o seu mistério pascal.

· A quinta-feira santa: conclusão da quaresma - Antigamente, na manhã da quinta-feira santa, celebrava-se o rito da reconciliação dos penitentes que já tinham percorrido todo o caminho penitencial segundo rígida disciplina para os pecados graves que os excluíam da participação na eucaristia.
Na quarta-feira de cinzas era imposta pelo bispo a penitencia, depois permaneciam excluídos até quinta-feira santa, dia em que eram absolvidos para poderem participar na eucaristia na noite de Páscoa. Hoje não existe essa disciplina penitencial antiga e rígida. No entanto, a comunidade cristã é chamada, no fim da quaresma, para celebrar o sacramento pascal da reconciliação nas formas estabelecidas pelo novo Rito da Penitência e segundo a necessidade de cada comunidade.

· A missa crismal- Parece que até fins do séc. VII a bênção dos óleos era feita durante a quaresma e não na quinta-feira santa. A fixação dela nesse dia não se deve ao facto de ser a quinta-feira santa o dia da instituição da eucaristia, mas sim e principalmente a uma razão de ordem prática: poder dispor dos óleos santos, sobretudo do óleo dos catecúmenos e do sagrado crisma, para a celebração dos sacramentos da iniciação cristã durante a vigília pascal.
Esta solene liturgia transformou-se em oportunidade para reunir todo o presbitério em torno do seu bispo e para fazer da celebração uma festa do sacerdócio. Assim aparece, juntamente com o compromisso de fidelidade dos presbíteros à sua missão sacerdotal, a natureza profética do sacerdócio ministerial do Novo Testamento chamado, como Cristo, "para evangelizar os pobres, para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor"
(Lc 4,18). Se o ministério presbiteral está essencialmente ligado à eucaristia, é igualmente verdade que esse ministério converge para a eucaristia antes de tudo com o anúncio do evangelho e nela encontra toda a amplitude e profundidade da sua dimensão profética.

2 comentários:

Fá menor disse...

Uma boa continuação desta Semana Maior e uma Santa Páscoa no Amor de Jesus Ressuscitado!
Beijos em Cristo

Anónimo disse...

Gostei do seu blog!

Gostava que caminhasse connosco em "Caminhar do Sul" venha experimentar em www.alcacerdosalfatimaape.blogspot.com

Até breve. M.João

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