A cena da ressurreição de Lázaro mostra-nos Jesus que se comove e fica perturbado com a morte do amigo (Jo 11,35). Não é pranto ruidoso, mas sereno… Jesus mostra, dessa forma, o seu afecto por Lázaro, a sua saudade do amigo ausente.
Ele – como nós – sente a dor, diante da morte física de uma pessoa amada; mas a sua dor não é desespero.
Jesus chega junto do sepulcro de Lázaro. A entrada da gruta onde Lázaro está sepultado está fechada com uma pedra (como era costume, entre os judeus). A pedra é, aqui, símbolo da morte definitiva. Separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos, cortando qualquer relação entre um e outro. Jesus, no entanto, manda tirar essa “pedra”: para aqueles que acreditam não se trata de duas realidades sem qualquer relação.
Jesus, ao oferecer a vida plena, abate as barreiras criadas pela morte física. A morte física não afasta o homem da vida. A acção de dar vida a Lázaro representa a concretização da missão que o Pai confiou a Jesus: dar vida plena e definitiva ao homem.
A família de Betânia representa a comunidade cristã, formada por irmãos e irmãs. Todos eles conhecem Jesus, são amigos de Jesus, acolhem Jesus na sua casa e na sua vida. Essa família também faz a experiência da morte física.
Como é que deve lidar com ela?
Com o desespero de quem acha que tudo acabou?
Com a tristeza de quem acha que a morte venceu e tudo está perdido?
Não.
Ser amigo de Jesus é saber que Ele é a ressurreição e a vida.
3 comentários:
Lazaros, segundo Nosso Senhor, seremos todos no dia do juizo final. Feliz de quem acredita sem ver...
Nem mais... A ressureição e a vida...
Que estas palãvras nos transformem, Jesus!
Saudades sim! tristeza nunca! Jesus nos prova isto neste texto!
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