Na Quinta-feira da Semana Santa, de manhã, o Bispo, procede à bênção dos santos óleos e consagra o crisma.
Óleo é uma palavra de origem latina, "oleum", derivada do grego "élaion", que designa o óleo extraído dos olivais (élaia).
Entre os símbolos sacramentais usados pela Liturgia da Igreja, óleo simboliza a alegria e o perfume do Espírito Santo em nós. Assim como o óleo penetra no ungido, assim penetra a graça divina naquele que foi ungido sacramentalmente.
O seu uso, que já vem do AT, baseia-se no seu rico simbolismo (penetra no corpo, perfuma-o, fá-lo brilhar, dá-lhe força e agilidade…). O óleo tem a finalidade de fazer brilhar o rosto (Sl 104,15) e é símbolo da alegria (Sl 45,8). Penetrante, sua unção significa a consagração de um ser a Deus (Ex 29,7). Mesmo edifícios e objectos são consagrados com a unção do óleo (Gn 28,18). O ungido por excelência é o Messias, o Cristo, que é o Rei, o Sumo Sacerdote e o Profeta. Símbolo da alegria e da beleza, sinal de consagração, o óleo é também o unguento que alivia as dores e que fortalece os lutadores, tornando-os mais ágeis e menos vulneráveis.
A Liturgia da Igreja privilegia três óleos, chamando-os de "Santos Óleos": Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúmenos e Óleo do Santo Crisma.
Óleo é uma palavra de origem latina, "oleum", derivada do grego "élaion", que designa o óleo extraído dos olivais (élaia).
Entre os símbolos sacramentais usados pela Liturgia da Igreja, óleo simboliza a alegria e o perfume do Espírito Santo em nós. Assim como o óleo penetra no ungido, assim penetra a graça divina naquele que foi ungido sacramentalmente.
O seu uso, que já vem do AT, baseia-se no seu rico simbolismo (penetra no corpo, perfuma-o, fá-lo brilhar, dá-lhe força e agilidade…). O óleo tem a finalidade de fazer brilhar o rosto (Sl 104,15) e é símbolo da alegria (Sl 45,8). Penetrante, sua unção significa a consagração de um ser a Deus (Ex 29,7). Mesmo edifícios e objectos são consagrados com a unção do óleo (Gn 28,18). O ungido por excelência é o Messias, o Cristo, que é o Rei, o Sumo Sacerdote e o Profeta. Símbolo da alegria e da beleza, sinal de consagração, o óleo é também o unguento que alivia as dores e que fortalece os lutadores, tornando-os mais ágeis e menos vulneráveis.
A Liturgia da Igreja privilegia três óleos, chamando-os de "Santos Óleos": Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúmenos e Óleo do Santo Crisma.
Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crismal, é consagrado na missa crismal que o Bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-Feira Santa pela manhã.
O Óleo dos Catecúmenos concede a força do Espírito Santo aqueles que serão baptizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal. Este óleo poderá ser abençoado pelo padre, antes de ser usado. O baptizando é ungido com o óleo dos catecúmenos, no peito.
O Óleo dos Enfermos é um sinal visível, utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.
O Santo Crisma é um óleo perfumado utilizado nas unções dos seguintes sacramentos: Baptismo, o baptizado é ungido na fronte;
Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte;
Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo;
Ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote.
Também é usado em outros ritos de consagração, como na dedicação de uma Igreja, na consagração de um altar, quando o Santo Crisma é espalhado sobre o altar e sobre as cruzes de consagração que são colocadas nas paredes laterais das igrejas dedicadas (consagradas). Em todos estes casos, o Santo Crisma recorda a vinda do Espírito Santo que penetra as pessoas como o óleo impregna a cada um deles que o toca. Ele faz com que pessoas sejam ungidas com a unção real, sacerdotal e profética de Jesus Cristo.
O Óleo dos Catecúmenos concede a força do Espírito Santo aqueles que serão baptizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal. Este óleo poderá ser abençoado pelo padre, antes de ser usado. O baptizando é ungido com o óleo dos catecúmenos, no peito.
O Óleo dos Enfermos é um sinal visível, utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.
O Santo Crisma é um óleo perfumado utilizado nas unções dos seguintes sacramentos: Baptismo, o baptizado é ungido na fronte;
Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte;
Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo;
Ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote.
Também é usado em outros ritos de consagração, como na dedicação de uma Igreja, na consagração de um altar, quando o Santo Crisma é espalhado sobre o altar e sobre as cruzes de consagração que são colocadas nas paredes laterais das igrejas dedicadas (consagradas). Em todos estes casos, o Santo Crisma recorda a vinda do Espírito Santo que penetra as pessoas como o óleo impregna a cada um deles que o toca. Ele faz com que pessoas sejam ungidas com a unção real, sacerdotal e profética de Jesus Cristo.
Bênção dos Santos Óleos - rito antigo
As notícias históricas apontam que a Bênção dos Santos Óleos era realizada já no século V.
A Bênção dos Santos Óleos era feita na Quinta-Feira Santa pelo Bispo, assistido por 12 sacerdotes, 7 diáconos e 7 subdiáconos, na missa solene, numa mesa colocada na frente do altar. A bênção do Óleo dos Enfermos era a mais simples, feita no final da Oração Eucarística, antes das palavras "per quem haec, omnia, Domine, sempre bona creas..." Depois da comunhão, fazia-se a bênção do Santo Crisma, de modo muito solene e, por fim, a bênção do Óleo dos Catecúmenos.
O Bispo, antes de abençoar os Santos Óleos, rezava uma oração de exorcismo sobre os óleos. Para a bênção do Santo Crisma, o Bispo e os 12 sacerdotes sopravam três vezes, em forma de cruz, sobre o Óleo Crismal, simbolizando a santificação do Espírito Santo. Depois da bênção, o Bispo e os sacerdotes faziam três reverências para os vasos que continham os Santos Óleos.
A Bênção dos Santos Óleos era feita na Quinta-Feira Santa pelo Bispo, assistido por 12 sacerdotes, 7 diáconos e 7 subdiáconos, na missa solene, numa mesa colocada na frente do altar. A bênção do Óleo dos Enfermos era a mais simples, feita no final da Oração Eucarística, antes das palavras "per quem haec, omnia, Domine, sempre bona creas..." Depois da comunhão, fazia-se a bênção do Santo Crisma, de modo muito solene e, por fim, a bênção do Óleo dos Catecúmenos.
O Bispo, antes de abençoar os Santos Óleos, rezava uma oração de exorcismo sobre os óleos. Para a bênção do Santo Crisma, o Bispo e os 12 sacerdotes sopravam três vezes, em forma de cruz, sobre o Óleo Crismal, simbolizando a santificação do Espírito Santo. Depois da bênção, o Bispo e os sacerdotes faziam três reverências para os vasos que continham os Santos Óleos.
Bênção dos Santos Óleos - rito actual
A Bênção dos Santos Óleos, no actual rito da Liturgia Romana, é realizada de forma simples e obedece a seguinte ordem: o Óleo dos Enfermos acontece antes do término da Oração Eucarística, a bênção do Óleo dos Catecúmenos e a Consagração do Santo Crisma são feitos depois da comunhão. Por motivos pastorais, existe a possibilidade de que as Bênçãos sejam realizadas após a Liturgia da Palavra, depois da homilia.
No rito realizado dentro da missa, no momento da apresentação dos dons, os diáconos e, na falta deles, os presbíteros ou mesmo leigos, levam os óleos ao presbitério com a seguinte ordem: primeiro, o ministro leva o vaso com perfumes. Em seguida vem o ministro com o óleo dos catecúmenos, seguido do ministro com o óleo dos enfermos e, por fim, o ministro que traz o óleo do crisma. É costume que o vaso que contém estes óleos venha coberto com véus de cor roxa (óleo dos enfermos), verde (óleo dos catecúmenos) branco (óleo do crisma). Cada um dos ministros que traz os vasos com óleos, apresenta-os ao bispo e diz em alta voz: "eis o óleo do crisma" e assim procedem os demais ministros, cada qual nomeando o respectivo óleo.
No rito realizado dentro da missa, no momento da apresentação dos dons, os diáconos e, na falta deles, os presbíteros ou mesmo leigos, levam os óleos ao presbitério com a seguinte ordem: primeiro, o ministro leva o vaso com perfumes. Em seguida vem o ministro com o óleo dos catecúmenos, seguido do ministro com o óleo dos enfermos e, por fim, o ministro que traz o óleo do crisma. É costume que o vaso que contém estes óleos venha coberto com véus de cor roxa (óleo dos enfermos), verde (óleo dos catecúmenos) branco (óleo do crisma). Cada um dos ministros que traz os vasos com óleos, apresenta-os ao bispo e diz em alta voz: "eis o óleo do crisma" e assim procedem os demais ministros, cada qual nomeando o respectivo óleo.
1 comentário:
Uma Santa Páscoa.
Visita o meu blog e participa na novena da Divina Misericórdia de Jesus.
bjs em Cristo e Maria
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