Os Doze
Apóstolos fazem a imposição das mãos e instituem os Sete novos responsáveis.
Num primeiro momento são encarregados de organizar a partilha na comunidade:
ajudas, refeições. Ficando ao Apóstolos mais livres para o ensino da Palavra.
Entre estes
homens Estêvão é o que aparece em primeiro lugar, talvez fosse o chefe.
Ele é de
cultura grega e fala para os judeus vindos da Diáspora entre eles há
descendentes de antigos escravos que tinham sido levados como prisioneiros e
regressaram depois de se tornarem livres, são os chamados «libertos». Estêvão discute fortemente com eles, deixando-os sem argumentos para contrariarem Estêvão.
À falta de argumentos, eles denunciam-no às autoridades judaicas.
Estêvão comparece diante do Sinédrio. De novo são, O Sumo Sacerdote e ao anciãos que
julgam Estêvão, tal como já tinha acontecido com Jesus alguns anos antes.
Estêvão faz
um discurso que deixa o sinédrio irritado. Decidem que seja apedrejado e é
arrastado para fora da cidade. Atiram-lhe pedras. Matam Estêvão à pedrada. É
ele o primeiro discípulo condenado à morte por causa de Jesus. É um homem
corajoso.
No meio de
todos quantos o apedrejavam estava um jovem fariseu, Saulo de Tarso, que
assistiu ao linchamento e aprovando a execução. Tinham-lhe ensinado que não se
transige nem com a Lei, nem com as autoridades religiosas.
Esta morte
de Estêvão vai marcar o ponto de partida de uma violenta perseguição aos
primeiros cristãos. Muitos tiveram que fugir de Jerusalém. Aqui começa a
expansão da Boa Nova fora de Jerusalém. (cf. Actos dos Apóstolos 6, 8-15; 7, 54-59).
A Igreja
fixou a memória de Estêvão no dia a seguir à Natividade de Cristo Senhor (26de dezembro),
sublinhando assim a ligação entre a incarnação e o martírio.
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