“Mas se não vos arrependerdes, ireis morrer todos de modo semelhante” (Lc. 13, 03).
São palavras duras, que nos fazem compreender que, com Deus, não se pode brincar; e, no entanto, palavras que procedem do amor de Deus que, por todos os meios, quer a salvação de todas as Suas criaturas. Deus já não fala hoje ao Seu povo por meio de Moisés, mas por meio de Seu Filho Jesus; faz-Se presente, não num silvado que arde sem se consumir, mas no Seu Filho Unigénito que, chamando os homens à penitência, personifica a misericórdia infinita que nunca se consome. Com essa misericórdia, Jesus suplica ao Pai que se prolongue o tempo e espere um pouco mais, até que todos se corrijam; assim como faz o agricultor da parábola, o qual, perante a figueira estéril, diz ao dono: “ Senhor, deixa-a ainda este ano…”. Jesus oferece a todos os homens a Sua graça, vivifica-os com os méritos da Sua Paixão, alimenta-os com o Seu Corpo e Sangue, pede para eles a misericórdia do Pai: que mais poderia fazer?
Ao homem corresponde não abusar de tantos benefícios, mas valer-se deles para dar frutos de autêntica vida cristã
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