30 de março de 2010

O Tríduo Pascal


O Tríduo Pascal remonta aos primeiros séculos da Igreja. Temos notícia de que no século III da nossa Era, os cristãos preparavam o Domingo de Páscoa com dois dias de Jejum, respectivamente, 6ª feira e sábado Santos.1

Actualmente, segundo as normas litúrgicas para a Semana Santa, o Tríduo Pascal apresenta-se não como um tempo de preparação mas como uma só coisa com a Páscoa.

É o Tríduo da paixão e ressurreição, que abrange a totalidade do mistério pascal. Assim se expressa no calendário: Cristo redimiu o género humano e deu perfeita glória a Deus, principalmente através de mistério pascal: morrendo, destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida.

São três dias comummente chamados de «santos» porque nos fazem reviver o evento central da nossa Redenção; reconduzem-nos, de facto, ao núcleo essencial da fé cristã: a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. São dias que poderemos considerar com um único dia: eles constituem o coração e o fulcro de todo ano litúrgico, como também da vida da Igreja.2

Assim, o ápice de todo o ano litúrgico resplandece na celebração do Tríduo Pascal da paixão e ressurreição do Senhor, preparada na Quaresma e estendida com júbilo por todo o ciclo dos cinquenta dias sucessivos.3

O Tríduo Pascal da paixão e ressurreição de Cristo é, portanto, o centro e o cúme de todo o ano litúrgico. Logo estabelece a duração exacta do Tríduo:

O Tríduo Pascal começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, em Quinta-Feira Santa, alcança o seu apogeu na vigília pascal e termina com as vésperas do domingo de Páscoa. Todo este espaço de tempo forma uma unidade que inclui os sofrimentos e a glória da ressurreição.

1 Cf. Dicionário Elementar de Liturgia, Art. José Aldazábal- 2 Bento XVI convida a viver com fé o Tríduo Pascal, 2008-3 CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO CARTA-CIRCULAR «PASCHALIS SOLLEMNITATIS», A PREPARAÇÃO E CELEBRAÇÃO DAS FESTAS PASCAIS, 1988, nº 2

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