Em Caná da Galileia celebraram-se
umas bodas. S. João é o único evangelista que narra o primeiro sinal de Jesus,
realizado durante aquela celebração em Caná, a pedido de Nossa Senhora,
converteu a água em vinho.(Cf. Jo 2,1-11).
Desde os tempos mais antigos, a
riqueza e densidade do relato de S. João sobre os primeiros passos do Senhor na
sua vida pública alimentaram a reflexão cristã. O milagre de Caná assinala o
início dos sinais messiânicos, anuncia já a Hora da glorificação de Cristo e
manifesta a fé dos apóstolos n’Ele.
Por isso, é significativo que S. João tenha
referido a presença e a atuação de Nossa Senhora naquele momento.
A entrega do Senhor pelos homens tem
a sua hora, que em Caná ainda não tinha chegado. Contudo, Jesus antecipa-a
graças à intercessão da Santíssima Virgem: “Maria põe-se de permeio entre o seu
Filho e os homens na realidade das suas privações, das suas indigências e dos
seus sofrimentos. Põe-se de "permeio", isto é, faz de mediadora, não
como uma estranha, mas na sua posição de mãe, consciente de que como tal pode -
ou antes, "tem o direito de" - fazer presente ao Filho as
necessidades dos homens.” (João Paulo II, Encíclica Redemptoris Mater,
25-III-1987, nº 21).
Desde sempre, o povo cristão confiou
na mediação da Mãe de Jesus, venerando e invocando continuamente. A figura de
Maria não pode entender-se senão a partir de Cristo, pois tudo em Maria tem
raiz, orientação e sentido cristocêntrico. É ela que nos diz: «Fazei tudo o que
Ele vos disser»
bodas de caná
bodas de caná
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