16 de janeiro de 2016

Bodas de Caná


Em Caná da Galileia celebraram-se umas bodas. S. João é o único evangelista que narra o primeiro sinal de Jesus, realizado durante aquela celebração em Caná, a pedido de Nossa Senhora, converteu a água em vinho.(Cf. Jo 2,1-11).  


Desde os tempos mais antigos, a riqueza e densidade do relato de S. João sobre os primeiros passos do Senhor na sua vida pública alimentaram a reflexão cristã. O milagre de Caná assinala o início dos sinais messiânicos, anuncia já a Hora da glorificação de Cristo e manifesta a fé dos apóstolos n’Ele. 


Por isso, é significativo que S. João tenha referido a presença e a atuação de Nossa Senhora naquele momento.
A entrega do Senhor pelos homens tem a sua hora, que em Caná ainda não tinha chegado. Contudo, Jesus antecipa-a graças à intercessão da Santíssima Virgem: “Maria põe-se de permeio entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, das suas indigências e dos seus sofrimentos. Põe-se de "permeio", isto é, faz de mediadora, não como uma estranha, mas na sua posição de mãe, consciente de que como tal pode - ou antes, "tem o direito de" - fazer presente ao Filho as necessidades dos homens.” (João Paulo II, Encíclica Redemptoris Mater, 25-III-1987, nº 21).


Desde sempre, o povo cristão confiou na mediação da Mãe de Jesus, venerando e invocando continuamente. A figura de Maria não pode entender-se senão a partir de Cristo, pois tudo em Maria tem raiz, orientação e sentido cristocêntrico. É ela que nos diz: «Fazei tudo o que Ele vos disser»

bodas de caná

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