29 de outubro de 2006
Senhor, que eu veja!
Por vezes, sinto-me como que cego.
No meio da escuridão do mundo, interrogo-me:
Para quê amar cada vez mais o nosso próximo?
Para quê rezar a Deus, que nos parece tão silencioso?
Para quê sacrificar-se pelos mais necessitados?
Para quê gastar a vida a servir os nossos irmãos?
Para quê lutar contra todo o sofrimento e toda a dor?
Para quê esforçar-se por construir a paz e harmonia?
Porquê sonhar com um mundo mais justo e fraterno?
Porquê a morte que não podemos ignorar?
Por vezes sinto-me como que cego.
Senhor, tem piedade de mim.
Eu sei que em Ti está a luz
e em Ti, Jesus, verei a luz.
Abre, Senhor, os meus olhos.
Senhor, que eu veja!
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