Os apóstolos recebem o
Espírito Santo (Act:2,1-41)
A primeira tarefa dos
discípulos foi, simplesmente aguardar, assim lhes tinha ordenado Jesus, pois
receberiam o Espírito Santo que lhes daria a força e a coragem para os ajudar
na missão que lhes confiara.
Na manhã do primeiro
Pentecostes após a Ressurreição, estavam os discípulos reunidos com Maria, mãe
de Jesus, subitamente todos ficaram repletos do Espírito Santo. Cada um deles
escutou o som de um vento forte, viu
línguas de fogo poisarem sobre si. Começaram a falar várias línguas, de forma
que grande parte da multidão que tinha vindo a Jerusalém para celebrar o
Pentecostes acorreu para os escutar, e todos eles os entendiam. Por fim, Pedro
tomou a palavra e pronunciou o seu primeiro discurso. Nesse dia, Pedro
conseguiu converter cerca de 3 000 pessoas que se fizeram baptizar. (conf.
Act.2, 1-41)
O dom do Espírito Santo tem
uma importância fundamental para o autor dos Actos , porque é a força motivadora
de toda a história dos primeiros cristãos.
È o Espírito Santo que:
- faz novos convertidos
- permite que haja milagres
- dá coragem e sabedoria aos
chefes da nova Igreja
- os orienta para iniciativas importantes.
O dom do Espírito Santo ter
acontecido na Festa de Pentecostes, festa judaica das semanas (Ex.23,16;
Dt.16,10), talvez tenha um significado especial. Esta festa começou por ser uma
celebração agrícola, que assinalava o fim da colheita do trigo e a oferta dos
primeiros frutos. Mais tarde passou a comemorar a entrega da Tábuas da Lei a
Moisés, no Sinai, e a descrição do dia de Pentecostes poderá ser interpretada
como o momento em que a Antiga Lei judaica foi substituída pela Nova Aliança em
Jesus Cristo, revelada a toda a humanidade pelo dom do Espírito Santo. É a Nova
Aliança com o Novo Israel.
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