Poderemos dizer que a confissão de um Deus único em três pessoas é o mais próprio e especifico da fé cristã. A profissão de fé monoteísta une-nos ao judaísmo e ao islamismo, enquanto que a interpretação da unidade de Deus como unidade na trindade nos distingue de ambas as religiões.
O Deus dos cristãos é uma família de três pessoas que se foram dando a conhecer ao longo da história. Podemos como que falar do tempo de Deus Pai (Antiga Aliança), o tempo de Jesus Cristo (Nova Aliança) e o tempo do Espírito Santo ( Igreja) .
Deus Pai foi-se revelando, o Filho de Deus incarnou, o Espírito Santo foi enviado.
O Deus dos cristãos é uma família de três pessoas que se foram dando a conhecer ao longo da história. Podemos como que falar do tempo de Deus Pai (Antiga Aliança), o tempo de Jesus Cristo (Nova Aliança) e o tempo do Espírito Santo ( Igreja) .
Deus Pai foi-se revelando, o Filho de Deus incarnou, o Espírito Santo foi enviado.
A doutrina trinitária é o resultado de uma lenta e laboriosa elaboração de determinadas experiências históricas, desenvolvidas em quatro fases.
Na primeira, a Trindade é «narrada» com simplicidade pelos primeiros cristãos a partir da sua experiência de fé.
Na segunda, a Trindade é «contestada», pois não é fácil acreditar que Deus é um e três. Uns teólogos (Sabélio) afirmavam que eram modos diferentes que Deus tinha para se manifestar às criaturas. Outros teólogos (Ario) afirmavam que o Filho e o Espírito Santo são criaturas semelhantes a Deus mas nunca iguais a Deus.
Terceira fase, a Trindade é «professada». As heresias levaram os cristãos a reflectir sobre o mistério. O Concilio de Niceia (ano 323) proclamou que o Filho é «da mesma natureza» que o Pai. E acrescentou: «Cremos no «Espírito Santo». O Concílio de Constantinopla (ano 381) completou este Credo com a afirmação: «E cremos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, procede do Pai e com o Pai e o Filho recebe a mesma adoração e a mesma glória».
Na quarta fase, a Trindade é «reflectida». Depois dos Concílios terem elaborado um Credo, que ainda hoje se recita na Eucaristia, chegou o momento da «inteligência da fé». Como disse Santo Agostinho, «procuremos compreender isto (…) de maneira que, embora não consigamos de todo, pelo menos não digamos nada que seja indigno».
A Trindade é um mistério. Costumamos dizer que em Deus existe uma única natureza e três pessoas distintas.
Afirma-se que o Pai não foi gerado, o Filho foi gerado e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Temos porém de reconhecer a impotência da nossa linguagem para falar da Santíssima Trindade. Servimo-nos a maior parte das vezes de palavras mais ou menos abstractas para falar do mistério de Deus, que é Amor, porém, a melhor atitude é a de contemplação do Mistério
Na primeira, a Trindade é «narrada» com simplicidade pelos primeiros cristãos a partir da sua experiência de fé.
Na segunda, a Trindade é «contestada», pois não é fácil acreditar que Deus é um e três. Uns teólogos (Sabélio) afirmavam que eram modos diferentes que Deus tinha para se manifestar às criaturas. Outros teólogos (Ario) afirmavam que o Filho e o Espírito Santo são criaturas semelhantes a Deus mas nunca iguais a Deus.
Terceira fase, a Trindade é «professada». As heresias levaram os cristãos a reflectir sobre o mistério. O Concilio de Niceia (ano 323) proclamou que o Filho é «da mesma natureza» que o Pai. E acrescentou: «Cremos no «Espírito Santo». O Concílio de Constantinopla (ano 381) completou este Credo com a afirmação: «E cremos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, procede do Pai e com o Pai e o Filho recebe a mesma adoração e a mesma glória».
Na quarta fase, a Trindade é «reflectida». Depois dos Concílios terem elaborado um Credo, que ainda hoje se recita na Eucaristia, chegou o momento da «inteligência da fé». Como disse Santo Agostinho, «procuremos compreender isto (…) de maneira que, embora não consigamos de todo, pelo menos não digamos nada que seja indigno».
A Trindade é um mistério. Costumamos dizer que em Deus existe uma única natureza e três pessoas distintas.
Afirma-se que o Pai não foi gerado, o Filho foi gerado e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Temos porém de reconhecer a impotência da nossa linguagem para falar da Santíssima Trindade. Servimo-nos a maior parte das vezes de palavras mais ou menos abstractas para falar do mistério de Deus, que é Amor, porém, a melhor atitude é a de contemplação do Mistério
3 comentários:
Sim, a melhor atitude é a da contemplação do mistério.
Lembrou-me aquela história de Santo Agostinho, quando caminhava às margens do mar e viu um menino, que havia feito um buraco na areia. Com um balde pegava a água do mar e colocava dentro desse buraco. Santo Agostinho, observando-o, comenta: você nunca conseguirá colocar toda a água do mar dentro desse buraco. O menino, então, respondeu: é mais fácil colocar toda a água do mar dentro desse buraco do que entender o mistério da Trinidade.
Amemos, e contemplemos, mesmo que nossa inteligência não capte toda a grandeza da Santíssima Trindade!
Já "no princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus."(JO 1,1)
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (JO 1,14)
JESUS - o Verbo - disse que estaria connosco "todos" os dias até ao fim dos tempos. Isto só é possível porque Ele mesmo é o Consolador,o Espírito Santo.
Aí temos o Mistério de Deus em três pessoas iguais e distintas.
Contemplemo-lo, pois!
Bom fim de semana e
Beijinho, amiga!
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