2 de abril de 2015
1 de março de 2015
II DOMINGO QUARESMA
22 de fevereiro de 2015
I Domingo Quaresma
“Quando não rezamos, fechamos as portas ao Senhor para que Ele não possa fazer nada. Pelo contrário, diante de um problema, de uma situação difícil, de uma calamidade, a oração abre as portas ao Senhor, para que Ele venha. Ele refaz as coisas, Ele sabe arranjar as coisas, colocá-las no lugar. Rezar é isso: abrir as portas ao Senhor. Se as fecharmos, Ele não pode fazer nada”
20 de fevereiro de 2015
O jejum que agrada a Deus
"O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti. Então invocarás o Senhor e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: «Aqui estou!» (Isaías58,6-9)
Deus chama à atenção do Seu povo do perigo e chama-o ao verdadeiro jejum.O “verdadeiro jejum”, que agrada a Deus, revela-se na maneira como tratamos os outros.
2 de maio de 2010
"Amai-vos uns aos outros"

No Antigo Testamento já havia o mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo “(Lv. 19, 18). Porém, Jesus diz; "Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros." É neste mandamento novo que se fundamenta o Cristianismo. Vamos então reflectir sobre a novidade do amor de Jesus.
Jesus sela com o Seu sangue a nova aliança com os homens. Não serão necessários mais sacrifícios de animais ou outros, apenas o amor. Mas o amor é Ele mesmo, como sinal do amor de Deus. Jesus não pede nada para Si nem para Deus, somente para os homens. E, pois, um amor totalmente gratuito, universal e oblativo. Um amor que se traduz no serviço até dar a vida. Um amor que recusa qualquer forma de violência, respeita a liberdade, promove a dignidade, reprova toda a discriminação. Um amor que elege a debilidade como alvo preferencial.
Nunca ninguém tinha amado assim; nunca ninguém tentara fundar uma sociedade baseada nesta dimensão, que parecerá Ioucura aos olhos dos "sábios", mas por isso mesmo é a eterna novidade capaz de arrancar o mundo da escravidão de qualquer natureza. É este amor o alimento, o maná, dos cristãos.
Os cristãos não são homens diferentes dos outros, não trazem distintivos, não vivem fora do mundo; o que os caracteriza é a lógica do amor gratuito, como o de Jesus. O amor que existe entre eles deve ser visível, manifestado por obras semelhantes às de Jesus. Este será o sinal distintivo da comunidade crista. Não mais o poder. Não mais a vaidade. Não mais os primeiros lugares. Não mais pura observância de ritos vazios de vida. Tudo isto faz parte de uma comunidade “velha". A comunidade "nova" brilhará como o sol, será a Jerusalém celeste nesta terra. Esta é a nossa hora, herdamos de Jesus esta extraordinária herança; que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei.
(Folha dominical Comunidade paroquial de Espinho)
23 de abril de 2010
Domingo do Bom Pastor

O Quarto Domingo da Páscoa, também é chamado o Domingo do Bom Pastor - Dia de orações pelas vocações sacerdotais e religiosas.
O termo pastor ressoa na boca de Jesus como um título cristológico que fala simultaneamente do seu mistério e de sua missão, tendo raízes no Antigo Testamento. Com efeito, Iahweh é o Pastor que conduz o seu Povo, através de seus servos quais autênticos pastores nem sempre, porém, fiéis à missão. Daí o tema no Antigo Testamento revelar um forte acento messiânico-escatológico, isto é, Deus haveria de suscitar um Pastor plenamente fiel ao serviço às ovelhas. Este pastor, segundo o coração de Deus, anunciado pelos profetas e esperado por Israel, é o Messias: Jesus.
Ele apresenta-se no Quarto Evangelho consciente não só de ser aquele pastor, mas também de que os que vieram antes dele eram ladrões e mercenários que dispersaram as ovelhas. Então, não só as reúne e defende, mas dá-lhes a vida porque morre e ressuscita para isso. Justifica-se, pois, a escolha do relato do Quarto Domingo da Páscoa, por esta nítida relação estabelecida entre o pastoreio de Jesus e o momento da sua morte e ressurreição. Aliás, esta entrega de si é que justifica o qualitativo bom acrescido ao pastor.
Paulo VI percebeu a importância desta mensagem e fez deste Domingo uma Jornada Mundial de Orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas. Dessa maneira, deseja que à luz do Bom-Pastor que dá a vida compreendamos, aceitemos e valorizemos as vocações especiais na Igreja. O melhor modo de valorizá-las é perceber as suas necessidades. Quem precisa pede, ora, implora. Há, pois, uma pequena subtileza no pedido que fazemos a Deus. É claro que pedimos vocações. Mas, na realidade, suplicamos que Ele conceda o dom que motiva o coração humano para a entrega de si mesmo, aquela disposição do Bom-Pastor que dá a vida, sem o que a Redenção não se realiza. Este dom é pedido, hoje, pela Igreja ao seu Pastor Supremo, sem o qual não há nem vocacionados nem a expressão visível Daquele que redimiu e congregou o Rebanho.
A imagem do Bom-Pastor, plena de conteúdo salvífico, permite também que toda obra e ministério eclesiais sejam chamados de Pastoral porque os baptizados, segundo os carismas que possuem, são vocacionados ao serviço, dando a vida pela causa Daquele que se entregou por nós. Portanto, a imagem desperta a generosidade e a disponibilidade dos cristãos para o serviço na Igreja e no Mundo, à semelhança do pastoreio de Jesus.
11 de abril de 2010
Nova Evangelização
