Vem
de longe a celebração da Páscoa dos Hebreus. Resulta de uma fusão da festa da
primavera dos nómadas (pastores) – rito do cordeiro – com a festa da primavera
da população sedentária (agricultores) – a semana dos ázimos -.
O
sentido geral destas festas arcaicas era o de renovação, regeneração, vida
nova,…
O
importante é que o Povo de Israel transformou estas festas: em vez de «sacralizar»
os acontecimentos cósmicos e vitais, vai com elas celebrar o memorial de
acontecimentos históricos fundamentais na sua história de Povo de Deus: a
intervenção de Javé na libertação da escravidão do Egipto, fazendo dele o «Seu»
Povo, contraindo com ele uma aliança. A esta festa os judeus dão o nome de
«Pesah» . Israel celebra a sua libertação da servidão, a saída do Egipto, no
seguimento da imolação do cordeiro pascal. É o renovar do laço que une Deus ao
Seu Povo.
A
Páscoa cristã renova a Páscoa judaica, porque pela Morte e Ressurreição de
Jesus Cristo, Deus faz uma Nova e definitiva Aliança.
Jesus
Cristo é a nova Páscoa, Ele instituiu um novo memorial em função do
Acontecimento Pascal que Ele cumpre e realiza na Sua pessoa.
A
Igreja nascida da Páscoa, através dos séculos vive permanentemente da Páscoa e
celebra-a.
A
Páscoa é uma festa móvel do calendário. A sua data foi fixada pelo Concílio de
Niceia, em 325, no primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao
equinócio da Primavera, o que a faz celebrar num dos domingos entre 22 de março
e 25 de abril.
Ano 2016: Equinócio 20 de março, Lua cheia 23 março domingo Páscoa 27 de março.
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