29 de março de 2016

Páscoa



Vem de longe a celebração da Páscoa dos Hebreus. Resulta de uma fusão da festa da primavera dos nómadas (pastores) – rito do cordeiro – com a festa da primavera da população sedentária (agricultores) – a semana dos ázimos -.
O sentido geral destas festas arcaicas era o de renovação, regeneração, vida nova,…
O importante é que o Povo de Israel transformou estas festas: em vez de «sacralizar» os acontecimentos cósmicos e vitais, vai com elas celebrar o memorial de acontecimentos históricos fundamentais na sua história de Povo de Deus: a intervenção de Javé na libertação da escravidão do Egipto, fazendo dele o «Seu» Povo, contraindo com ele uma aliança. A esta festa os judeus dão o nome de «Pesah» . Israel celebra a sua libertação da servidão, a saída do Egipto, no seguimento da imolação do cordeiro pascal. É o renovar do laço que une Deus ao Seu Povo.

A Páscoa cristã renova a Páscoa judaica, porque pela Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, Deus faz uma Nova e definitiva Aliança.
Jesus Cristo é a nova Páscoa, Ele instituiu um novo memorial em função do Acontecimento Pascal que Ele cumpre e realiza na Sua pessoa.
A Igreja nascida da Páscoa, através dos séculos vive permanentemente da Páscoa e celebra-a.


A Páscoa é uma festa móvel do calendário. A sua data foi fixada pelo Concílio de Niceia, em 325, no primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da Primavera, o que a faz celebrar num dos domingos entre 22 de março e 25 de abril.
Ano 2016: Equinócio 20 de março, Lua cheia 23 março domingo Páscoa 27 de março.

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