11 de outubro de 2008

Somos chamados ao banquete


Mt 22,1-14

A liturgia deste domingo utiliza a imagem do “banquete” para descrever esse mundo de felicidade, de amor e de alegria sem fim, que Deus quer oferecer a todos os seus filhos e filhas.Na nossa vida corrente, quando queremos homenagear alguém ou celebrar um grande acontecimento, fazemos um banquete. Porque o comer e o beber juntos, em ambiente fraterno, é fonte de muita alegria e felicidade, é que o povo bíblico deu ao banquete um valor sagrado. Ele é símbolo da Aliança e entra nos grandes acontecimentos dos povos e da relação de Israel com Deus. A própria eucaristia foi instituída no interior de um banquete. À eucaristia chamamos “sagrado banquete”.

          Na primeira leitura, Isaías anuncia o “banquete” que um dia Deus, na sua própria casa, vai oferecer a todos os povos. Isto significa que Deus tem, para nós, um projecto de vida, de amor e de festa, porque somos pessoas amadas por Ele, com um amor eterno e incondicional. É importante que tomemos consciência desta realidade, para que ela projecte luz, serenidade e confiança na nossa vida quotidiana. A nós, basta-nos aceitar o convite de Deus para participar neste “banquete”, isto é, basta-nos aceitar viver em comunhão com Ele, para que, na nossa vida, saibamos dar prioridade ao amor, testemunhar os valores do Reino e construir, aqui e agora, um mundo novo, onde brote a justiça, a solidariedade, o amor e a partilha, a todos os níveis.
          O evangelho utiliza também a imagem do “banquete” como exemplo, para designar a felicidade escatológica, isto é, aquele felicidade eterna, a que somos chamados no fim da nossa vida sobre a terra, e que começa desde agora e aqui. Esta felicidade advém-nos da participação no “banquete” celeste oferecido a todos, mulheres e homens, pobres e ricos, cristãos e pagãos, pecadores e fiéis. É um banquete universal! Não há nenhuma condição humana, que nos possa impedir de ter acesso a este “banquete”, se nós quisermos “agarrar” o convite de Deus. Os interesses e as conquistas deste mundo não podem distrair-nos dos desafios de Deus. A opção pela participação no “banquete”, que fizemos no dia do nosso baptismo, é um compromisso sério, que deve ser vivido de forma coerente.
(reflexão: irmã Deolinda Serralheiro)

3 comentários:

Maria João disse...

Somos chamados a quem nos dá a Vida Eterna... A Quem nos ajuda já aqui neste mundo... Como podemos dizer "Não" a este banquete?

beijos em Cristo e Maria

Ecclesiae Dei disse...

Como bem disse a Maria João, a cada dia, em cada Igreja Católica, Jesus nos convida a esse banquete! Atendamos a Seu convite!
abraços fraternos

Fá menor disse...

Quando somos convidados para alguma boda é normal não recusar o convite. Quem nos convida não ficaria satisfeito se recusássemos.
Se vamos a um banquete é para comer, saborear a comida que nos é apresentada.

Que melhor banquete com melhor comida não será o o Senhor?
Então para quê recusar?

Abraço amigo nEste Cristo que se fez nosso alimento

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