
A parábola do bom Samaritano denuncia a traição quotidiana do amor em nome de muitas e ‘sérias razões’: “não é comigo”, “não tenho tempo”… Esta traição deu-se no passado e continua no presente: «ver e passar ao lado», «seguir adiante», faz parte do nosso quotidiano!
Foi um excomungado que se mostrou sensível ao drama do ferido e fez o que era preciso: parou, não perguntou pela identidade, mas deixou que falasse o coração, e este sugeriu-lhe o comportamento acertado; ao contrário do doutor da Lei que pretendia um serviço ao próximo bem controlado.
Nos gestos do Samaritano há toda uma liturgia da misericórdia divina, uma irrupção do amor, feita de atenção, delicadeza e improvisação, porque o inesperado faz parte da vida; e, fez ali o que podia. A intuição do amor levou-o aos primeiros gestos de compaixão.
Foi um excomungado que se mostrou sensível ao drama do ferido e fez o que era preciso: parou, não perguntou pela identidade, mas deixou que falasse o coração, e este sugeriu-lhe o comportamento acertado; ao contrário do doutor da Lei que pretendia um serviço ao próximo bem controlado.
Nos gestos do Samaritano há toda uma liturgia da misericórdia divina, uma irrupção do amor, feita de atenção, delicadeza e improvisação, porque o inesperado faz parte da vida; e, fez ali o que podia. A intuição do amor levou-o aos primeiros gestos de compaixão.
Temos de reconhecer, humildemente, que, “ocupados em coisas importantes” e “compromissos urgentes”, muitas vezes arrumamos a questão com um “não é assunto que me diga respeito” ou simplesmente, “evitamos as ocasiões”: tudo somado, não fizemos melhor que o sacerdote e o levita. Mas o exemplo do samaritano não nos dá descanso: é uma provocação permanente ao nosso egoísmo e um convite insistente ao compromisso com quem precisa de nós.
(adap. texto P. Manuel Armindo Pereira Janeiro)
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